Bloco de Esquerda reuniu com Comissão de Utentes de Porto de Mós
Esta reunião permitiu discutir a realidade do concelho na área da Saúde. À semelhança do que se tem assistido por todo o país, há falta de médicos de família e, por isso, assiste-se a um elevado número de utentes sem acesso à sua equipa de saúde familiar. Esta jovem USF, apesar de motivada, mas com apenas quatro dos onze médicos de família necessários para responder aos seus cerca de 15.000 utentes, encontra-se sobrecarregada, com cerca de 9.000 utentes (60%) sem médico de família.
São urgentes medidas que reforcem o Serviço Nacional de Saúde e o tornem atrativo para a fixação de médicos, especialmente em zonas de maiores carências, nomeadamente, exclusividade facultativa para médicos com aumento remuneratório de 40%, subsídio de penosidade, incentivos para fixação em zonas carenciadas e autonomia das unidades na contratação de profissionais.