Hotel Star Inn Peniche: despedimentos de precários e no período experimental

Mais um exemplo de como a precariedade laboral é uma arma da irresponsabilidade patronal para tratar trabalhadores e trabalhadoras como material descartável.

Segundo denúncias que recebemos, a administração do Hotel Star Inn, em Peniche, despediu sete funcionários. Os despedimentos ocorreram aquando da implementação das medidas de contenção, justificados com a redução de atividade. Como vem acontecendo em várias situações, os despedimentos vieram acompanhados de promessas aos trabalhadores no sentido de os voltar a contratar quando a frase crítica fosse ultrapassada. Num dos casos, o trabalhador tinha iniciado funções há pouco tempo, estando ainda a decorrer o período experimental – o contrato de trabalho a termo, de seis meses, teve início a 2 de março e, passados poucos dias, no dia 18 de março, recebeu a comunicação de que iria ser despedido.

Mais um exemplo de como a precariedade laboral é uma arma da irresponsabilidade patronal para tratar trabalhadores e trabalhadoras como material descartável. Quando há dificuldades, a opção é o imediato despedimento; depois, se e quando achar necessário, até ponderam voltar a recrutar, como se não houvesse uma responsabilidade anterior.

Os hoteis Star Inn são uma marca com 3 unidades (Lisboa, Porto e Peniche), pertencente ao grupo hoteleiro português Hoti Hotéis, que detém ainda as cadeias Meliá e TRYP ou o Hotel da Música (no Porto) e o Golden Residence (no Funchal). Esta unidade hoteleira, renovada em 2018, dispõe de 102 quartos e tem como atratividade a prática do surf, estando localizada em frente à praia da Cova da Alfarroba.