Mais apoios sociais e mais proteção a grupos de risco, defende Catarina

Catarina Martins assistiu no Infarmed ao ponto da situação da pandemia em Portugal. À saída da sessão, afirmou que o país não está em condições de abrandar as medidas de contenção.

Catarina defende que é “particularmente importante” reforçar medidas económicas e sociais para que todas as famílias possam manter as recomendações de afastamento físico e para que alguns setores se mantenham parados. Fotografia de Paula Nunes.

No final da segunda sessão técnica de apresentação sobre a "Situação epidemiológica da covid-19 em Portugal", realizada nas instalações do Infarmed, a coordenadora do Bloco frisou que “se é verdade que as medidas de afastamento físico estão a ser importantes para conter a pandemia e devem ser prolongadas, é também verdade que devem ser implementadas medidas para grupos de maior risco”, nomeadamente no que respeita às medidas de proteção para todos os profissionais de saúde que estão na linha da frente e para cuidadores e utentes dos lares.

Questionada sobre o prolongamento do estado de emergência, Catarina Martins afirmou que medidas como a restrição ao direito à greve se mostraram, como o Bloco sempre apontou, “desajustadas e inúteis”. Mas outras medidas, como as restrições à circulação ou chamar os privados a colaborar mostram “a sua necessidade e utilidade”, sinalizou.

A dirigente bloquista referiu que, de facto, o país não está em condições de abrandar as medidas de contenção, mas vincou que é “particularmente importante” reforçar medidas económicas e sociais para que todas as famílias possam manter as recomendações de afastamento físico e para que alguns setores se mantenham parados.

“É preciso aprofundar os apoios sociais”, defendeu Catarina Martins, alertando que quanto mais tempo as famílias estiverem sem rendimentos mais o problema social se aprofunda.