Plastimago: empresa da Marinha Grande despede precários antes de passar efetivos a lay off

Estamos perante mais um exemplo de uma empresa que, antes de recorrer aos apoios públicos, decide simplesmente descartar os trabalhadores precários.

A Plastimago, empresa especializada em injeção de componentes plásticos com unidade industrial na Marinha Grande, despediu cerca de vinte trabalhadores temporários, antes de acionar o mecanismo de lay off para as cerca de sessenta pessoas do quadro. Estes trabalhadores e trabalhadoras tinham sido recrutados pela intermediária Kelly Services e foram agora dispensados, com a justificação de redução do volume de trabalho decorrente dos efeitos da pandemia. Os contratos de trabalho destes profissionais com esta empresa de trabalho temporário tinham começado apenas há cerca de dois meses, uma vez que foram forçados a rescindir os anteriores contratos (com a Manpower) e a assinar pela Kelly aquando da compra da Plastimago pelo Grupo Socem, em janeiro passado.

Estamos perante mais um exemplo de uma empresa que, antes de recorrer aos apoios públicos, decide simplesmente descartar os trabalhadores precários.

Fundada em 1982, a Plastimago é agora detida na totalidade pelo Grupo Socem. Este grupo, detentor de várias empresas do setor, conta com unidades fabris em Portugal, Brasil e México, contabilizando no total cerca de 510 trabalhadores e trabalhadoras.