As questões ambientais no centro da acção política no Distrito de Leiria

Nos últimos meses de actividade, as questões ambientais estiveram no centro da actividade do Bloco de Esquerda em todo o distrito de Leiria.

Nos últimos meses de actividade, as questões ambientais estiveram no centro da actividade do Bloco de Esquerda em todo o distrito de Leiria. Em Julho de 2018 tomou posse a nova Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda, que na sua tomada de posse respondeu ao Governo que não era admissível que à entrada do período com elevado risco de incêndio, os trabalhos de limpeza e gestão de combustível na Mata Nacional de Leiria ainda estivessem em fase de adjudicação (comunicado aqui). Anteriormente, em várias Assembleias Municipais, o Bloco apresentou moções sobre ordenamento florestal e prevenção de fogos, tendo sido aprovadas em Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande e Nazaré e chumbada em Óbidos(exemplo aqui).

Na Assembleia da República o Bloco questionou o Governo sobre a situação de insustentabilidade da Lagoa da Ervedeira, em Leiria, após reunião com os Amigos da Lagoa da Ervedeira. O Governo respondeu recentemente (aqui), ignorando muitos dos problemas detectados, demonstrando também a ausência de qualquer medida de fundo para garantir a protecção deste recurso. Após a Sardinhada na Lagoa de Óbidos, onde a Marisa Matias reuniu com a Associação de Mariscadores (vídeo aqui), onde tomámos melhor conhecimento de vários problemas ambientais, o Bloco já aprovou na Assembleia Municipal de Óbidos a constituição de uma Comissão de acompanhamento das dragagens e deposição de dragados da Lagoa (aqui) e apresentou uma pergunta ao Governo (aqui) sobre a sustentabilidade da lagoa e actividades conexas (pesca, turismo, etc.).

A recente passagem do furacão Leslie na costa portuguesa causou enormes estragos no distrito de Leiria e de Coimbra. O deputado Heitor de Sousa denunciou, dois dias depois, que os habitantes da Praia da Vieira, na Marinha Grande, ainda não tinham recebido qualquer contacto das forças de protecção civil, no sentido de prestar qualquer auxílio ou de levantamento de estragos (vídeo aqui), uma semana depois, no Louriçal ainda encontrámos queixas similares (vídeo aqui). Esta situação demonstra a impreparação do país e das autarquias para lidar com o fenómenos extremos das alterações climáticas. É exemplo também o chumbo de uma proposta do Bloco, na Assembleia de Freguesia da Marinha Grande, para constituição de uma Unidade Local de Protecção Civil, que teve apenas dois votos favoráveis (aqui).